A importância de reciclar embalagens e a parceria com a eureciclo

A importância de reciclar embalagens e a parceria com a eureciclo

Tempo de leitura: 13 minutos

A importância de reciclar embalagens e, por consequência, todos os resíduos que são diariamente descartados, é cada vez mais evidente. Por consequência, esses materiais necessitam de destinações corretas, a fim de que sejam utilizados como matérias-primas na produção de novos itens. A eureciclo leva isso a sério.

Igualmente, é crucial separar os sólidos dos sanitários e dos resíduos orgânicos. A propósito, os recicláveis não se contaminam e, tampouco, perdem valor. De acordo com esses cuidados, os materiais são viabilizados, barateando os processos de reciclagem.

Mas, basta que reflitamos por um instante sobre o seguinte: todos descartamos, utilizamos e compramos continuamente. A fim de satisfazer as nossas necessidades sem, para tanto, prejudicar os ecossistemas, é imperativo que nos responsabilizemos pelos itens adquiridos. Sem dúvida, isso inclui o destino dado a eles.

Pensando nisso, apresentamos, ao longo deste artigo, a importância da reciclagem (em especial, de embalagens) e também como a startup eureciclo e a loja virtual Mundoware – uma das mais importantes em seu segmento de mercado – se uniram em prol deste nobre objetivo. Boa leitura!

O conceito de reciclagem

Apesar da palavra “reciclagem” ser de uso geral, nem todos compreendem corretamente a sua conceituação que, no entanto, é bem simples. Com efeito, trata-se, essencialmente, de pegar materiais que não são mais utilizados e reconvertê-los em matérias-primas para que sejam passíveis de formarem novos itens.

Semelhantemente, esses novos artigos podem ser ou não ser iguais ou, sequer, relacionados aos anteriores. Outrossim, isso é realizado de diversas formas e, se prestarmos atenção, podemos vislumbrar seus resultados práticos em nosso dia a dia.

Em virtude dessa onipresença de materiais reciclados, lidamos frequentemente, de uma forma ou de outra, com recipientes de plásticos, papéis de escritório, latas de alumínio etc. Tais materiais são efetivamente reciclados em enormes quantidades.

Em conclusão, as reciclagens desses tipos de materiais eram comuns no início do século passado. Por causa das guerras mundiais e das sempre repetidas crises econômicas (o crash de 1929 é, apenas, uma de suas manifestações mais terríveis), muitos produtos passaram a ser, necessariamente, reutilizados.

A reciclagem a partir da Segunda Guerra Mundial

A partir de 1940, alguns produtos, como a borracha, o papel, o náilon e muitos metais eram reciclados e racionados. Com a finalidade de ajudar nos esforços necessários para que as sociedades atravessassem o período de conflitos generalizados provocados pela Segunda Guerra Mundial, que durou de 1939 a 1944, essas iniciativas precisavam ser tomadas.

Contudo, passado o período de recessão, nações como os Estados Unidos da América vivenciaram momentos de grande prosperidade econômica. Primeiramente, essa nova fase de expansão econômica impulsionou uma cultura que prima pelo consumo e desperdício em massa.

Conquanto a Europa que, praticamente, ficou destruída no pós-guerra, tenha passado pela implementação do Plano Marshall (que consistia, entre outros elementos, em um auxílio de cerca de US$ 20 bilhões oferecido pelos EUA às regiões devastadas), países como a Itália, a Alemanha, a França e a Inglaterra foram sendo, de certo modo, “reconstruídos”.

Posteriormente, tanto os europeus quanto os norte-americanos vivenciariam anos de colaborações comerciais que trariam novos êxitos econômicos. Visto que o novo influxo contribuiu enormemente para décadas de fabricação abundante em bens de consumo, um impacto ecológico jamais visto começou a ocorrer no mundo.

De maneira idêntica, foi apenas na década de 1970 que as práticas sistemáticas de reciclagem começaram a integrar as discussões políticas, com especial destaque para a criação de uma data comemorativa, o Dia da Terra, por iniciativa do senador Gaylord Nelson, célebre ativista ambiental.

Desse modo, o termo reciclagem, atualmente, faz parte do dia a dia de milhões de pessoas e centenas de países ao redor de todo o mundo, incluindo, é claro, o Brasil e suas especificidades.

As origens da reciclagem

Desde que exista um mundo humano, existirá lixo. Essa verdade é confirmada pela descoberta arqueológica de que os primitivos povos nômades já tinham o hábito de descartar os restos de animais caçados.

Afinal, à medida que a civilização foi se espraiando, as quantidades produzidas de lixo também aumentaram significativamente. Dessa forma, algumas das civilizações mais antigas (como a hindu) já contavam com sistemas de esgotos e pavimentação de ruas.

De conformidade com isso, os hebreus, por exemplo, estipularam normas para o descarte de seus excrementos, cadáveres e, também, para os restos de animais sacrificados, assim como para o lixo produzido por seu reino.

Certamente, durante o período medieval, diversas cidades italianas tinham regras voltadas à destinação de carcaças animais e objetos, assim como para eliminar águas paradas.

Em contraste com algumas sociedades de sua época, as legislações abrangiam até mesmo a proibição de fezes e de lixo pelas ruas. Dessa maneira, durante a Idade Média, surgiram os primeiros tipos de serviços voltados à coleta de lixo.

Às vezes, tais serviços eram prestados por indivíduos particulares. Logo após o seu fracasso ter ficado patente, os estados medievais optaram pelos serviços públicos, sendo exercidos por carrascos das próprias cidades e seus auxiliares. Posto que não era raro o auxílio de meretrizes.

A produção de lixo aumentou com a Revolução Industrial

A saber, a partir de meados do século XIX e o advento da Revolução Industrial, ocorreu um substancial aumento nas produções de lixo, gerando impactos sanitários de grande monta.

Para que fosse amenizada a complicada situação atravessada pelos bairros operários e, em certa medida, também nas áreas mais nobres, tornou-se preciso programar novas medidas.

Mesmo que, no alvorecer do século XX, as questões referentes ao lixo já não girassem em torno somente dos descartes de materiais orgânicos, e os destinos de todos esses materiais (incluindo o lixo industrial) configurasse um grande problema, os países europeus e os Estados Unidos lançavam boa parte dos detritos aos rios, mares e áreas limítrofes.

Assim também, o mundo, até aquele momento, nunca produzira tanto. Da mesma forma, a Revolução Industrial trouxe novos patamares produtivos. Só para exemplificar, desse momento histórico em diante, a situação dos descartes se tornou mais complexa e preocupante.

As principais mudanças da atualidade e o trabalho da eureciclo

Se anteriormente os resíduos eram constituídos somente por materiais orgânicos, na atualidade eles apresentam múltiplas características: podem ser químicos, industriais, radioativos, eletrônicos, etc.

Por isso, fez-se necessário criar alternativas que não se limitassem a estocar todos esses materiais em aterros ou descartá-los irregularmente no meio ambiente. Pelo contrário, as demandas contemporâneas requerem estratégias diferenciadas, uma vez que o “lixo moderno” leva muito mais tempo para ser naturalmente desintegrado.

Eventualmente, as ações de reciclagem passaram a assumir um papel cada vez mais importante diante dessa nova realidade. Principalmente, a questão da reutilização, tampouco, pode ser considerada algo novo.

A utilização de matérias orgânicas como adubos, por exemplo, consiste em uma tradição perpetuada ao longo dos séculos. Logo que perceberam a possibilidade de enterrar resíduos orgânicos a fim de enriquecer a terra, os homens passaram a usar as técnicas de compostagem.

Hoje, de todo o resíduo que o Brasil gera, apenas 3% é reciclado. A reciclagem, em maior parte, é feita por empresas informais e trabalhadores em condições precárias que não podem investir em uma melhor infraestrutura.

No vídeo abaixo, Luciana Oliveira e Thiago Pinto Carvalho, co-fundadores da New Hope Ecotech, a empresa que criou o selo eureciclo, falam um pouco sobre esse panorama:

As práticas de reciclagem

Por certo, há vários meios de destinar o lixo para reciclagem. Nesse hiato, caso um produto seja reciclável, bastará descartá-lo de modo apropriado nos cestos adequados.

Aliás, nem todas as casas, condomínios e bairros possuem serviços de coletas seletivas e, frequentemente, os descartes podem ser realizados em postos independentes.

Em contrapartida, há ocasiões nas quais o poder público (geralmente, a prefeitura municipal) se responsabiliza por esses serviços. Depois que identificar as possibilidades de reciclagem, as pessoas e empresas devem manter em suas mentes que os avanços tecnológicos podem tornar recicláveis, no futuro, itens que atualmente não são recicláveis.

Por conseguinte, é necessário ter certos cuidados com os produtos que já são considerados recicláveis, antes de destiná-los à coleta seletiva. Precipuamente, entre os materiais que se enquadram nessa categoria, destacam-se o plástico, o papel, as caixas de leite, as caixas de pizza, os pneus e o lixo eletrônico.

Plástico

Analogamente, a reciclagem de materiais plásticos (oriundos de sobras industriais ou descartados após o consumo) consiste em transformá-los em grânulos pequenos, que podem ser usados na fabricação de materiais novos, como peças automotivas, embalagens não alimentícias, mangueiras, pisos, sacos de lixo, entre outros.

Papel

Grandes quantidades de papéis são consumidas no mundo, causando problemas graves ao meio ambiente, tais como o desmatamento florestal. Isto é, a contenção desse tipo de problema exige uma solução como a reciclagem, capaz de reaproveitar os papéis utilizados na produção de novos. Nesse contexto, a reciclagem é uma solução barata e simples.

Caixas de leite

Já que a maioria das embalagens de leite “longa vida” é produzida mediante a mistura de materiais com diversas propriedades, é possível reciclá-las.

É muito importante descartar materiais recicláveis limpos, evitando a proliferação de odores, doenças e a contaminação de outros objetos que se encontrem no mesmo local. Nesse ínterim, se ocorrer algum tipo de contaminação, a reciclagem correta dos materiais que são contaminados torna todo o processo bem mais caro, difícil e complexo.

Caixas de pizza

Tanto a gordura quanto o óleo das pizzas são substâncias que dificultam o processo de reciclagem das caixas de papelão. Por mais que esses elementos sejam, de fato, complicadores, há alternativas interessantes.

Um bom exemplo disso pode ser encontrado na criação de outras embalagens ou na separação de partes que ainda não tenham sido manchadas por gorduras (como as suas superfícies) e, posteriormente, enviadas para a coleta seletiva.

Pneus

Com toda a certeza, os pneus não são tóxicos. No entanto, podem causar problemas. Por analogia, os seus compostos não são nocivos o bastante para prejudicarem o meio ambiente. Mesmo assim, pneus que são descartados erroneamente contribuem para a disseminação de algumas doenças, tais como a dengue.

Similarmente, apenas no Brasil, a produção de pneus chega à marca de 45 milhões de unidades por ano. Em seguida, muitos acabam sendo jogados em rios, aumentando o potencial destrutivo de transbordamentos. Em síntese, uma alternativa eficiente consiste em recauchutar em oficinas ou fazer doações para entidades que possam reutilizá-los de outras formas.

Lixo eletrônico

Os cidadãos devem ser intensivamente conscientizados para que consertem, reutilizem ou, preferencialmente, reciclem, mas jamais joguem fora os seus eletrônicos em lixos comuns.

Esse tipo de material contém várias substâncias e componentes capazes de causar doenças, como o mercúrio, o chumbo e o cádmio.

Enquanto os aparelhos estão em uso, eles não apresentam tais riscos. Com o propósito de descartá-los, o melhor a fazer é procurar postos específicos ou cooperativas, como as articuladas pela eureciclo.

Os consumidores podem, até mesmo, tentar devolver esses produtos aos fabricantes originais. Nesse contexto, as companhias ficam responsáveis pela destinação adequada, conforme determinado pela legislação específica para resíduos sólidos.

A parceria entre a Mundoware e a eureciclo

A startup eureciclo conta com um modelo voltado à solução ambiental que a converte em medida eficiente para a chamada “logística reversa”.

A compensação ambiental consiste em, justamente, destinar, de modo ambientalmente correto, toda massa possível de resíduos sólidos, de forma que compense a massa de embalagens que as empresas colocam no mercado.

Em outras palavras, esse objetivo é perseguido por meio de triagens dos resíduos recicláveis e a homologação dos operadores de coleta. Surpreendentemente, a plataforma tecnológica da startup é capaz, ainda, de checar a consistência desses processos, de forma segura e escalável.

As empresas que se engajam geram, por outro lado, incentivos diversos para o próprio desenvolvimento desses operadores. Ou seja, elas conseguem comprovar os investimentos feitos em cadeias de reciclagem, recebendo o “selo eureciclo”. Veja como funciona:

Acima de tudo, essa iniciativa serve ainda para estampar as embalagens das empresas, a fim de transmitir aos clientes toda a sua seriedade quanto aos compromissos ambientais assumidos pela organização.

A Mundoware, conforme mencionado, consiste em uma loja virtual – referência no setor de suprimentos para eletrônicos, informática, papelaria e impressão – que, além de disponibilizar aos seus clientes a melhor relação entre custo e benefício, entregando produtos de alta qualidade para todo o território nacional, sempre manteve, entre seus princípios, fortes preocupações com a questão ambiental.

Com o intuito de materializar esse compromisso, ambas as organizações firmaram uma importante parceria.

O processo de compensação da eureciclo

A Mundoware, atualmente, não produz embalagens próprias, mas utiliza uma centena de outras embalagens em seus envios de produtos. Através da parceria com a eureciclo, iremos ajudar financeiramente o ecossistema de cooperativas da eureciclo.

Em outras palavras, não sendo embalagens próprias a serem recicladas, outras o serão, compensando, proporcionalmente, as quantidades que a Mundoware utiliza em suas operações.

A fim de que essas metas sejam efetivamente cumpridas, a empresa contribuirá com relevantes aportes financeiros mensalmente.

Nesse meio tempo, caso a Mundoware utilize, por exemplo, 200 embalagens plásticas em um mês, as cooperativas poderão, por meio dos valores pagos pela empresa, ser capazes de reciclar 200 outras embalagens plásticas.

Antes de mais nada, isso será realizado independentemente da origem do material: o que importa é que, ao final, o resultado para o ambiente, como um todo, será o mesmo.

Considerações finais

Essa é, portanto, uma das formas encontradas pela Mundoware de concretizar a importância de reciclar embalagens e, concomitantemente, apoiar ideias “verdes”, ajudando a disseminar esses princípios.

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