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Você se lembra de quando Elon Musk ameaçou demitir funcionários que não retornassem do home office? Pois, diferente dele, há muitas pessoas que refletem sobre voltar para a empresa ou continuar trabalhando remotamente.
Enquanto alguns alegam que o trabalho remoto dificulta a socialização, outras garantem que a troca do remoto para o presencial impacta negativamente a produtividade.
E toda essa discussão acontece porque durante a pandemia, os funcionários se acostumaram a trabalhar em casa e não querem voltar para a empresa.
Nessa situação, quem tem melhor argumento para defender seu ponto de vista sobre voltar ou não do home office? Vamos entender isso de uma vez por todas!
Então, voltar para a empresa ou continuar trabalhando remotamente?
Se dependesse das grandes empresas, ninguém voltaria mais para o trabalho remoto – a Google, a Apple e a Tesla que o digam!
A gigante Google ameaçou cortar o salário dos funcionários que se recusassem a voltar do home office. Enquanto isso, o Elon Musk enviou um e-mail exigindo o retorno presencial dos funcionários e 40 horas semanais de trabalho.
Afinal, por que as empresas fazem questão da presença física do funcionário? Tendo em vista que as pessoas voltaram a frequentar a empresa para executarem as mesmas funções de quando estavam em casa, por que mudar?
Para responder essa pergunta, elaboramos as 5 respostas mais comuns de quem apoia voltar para a empresa, e 5 motivos para os trabalhadores continuarem trabalhando remotamente.
5 respostas que explicam por que as empresas estão voltando para o presencial
- Aumenta a produtividade – Essa é a justificativa das empresas para voltar do home office, já que acreditam no poder do monitoramento para motivar as pessoas. Na verdade, não há nada mais incômodo que fazer algo sob pressão – e ainda errar sob pressão e aumentar seus níveis de ansiedade.
- Garante mais lucros em menos tempo – Quanto mais produz, mais lucro a empresa tem. Esse é o pensamento mais comum das empresas que atravessa gerações, mas que recebeu um grande impacto com a pandemia e o home office.
- Impacta na socialização – Gestores justificam a volta para o presencial porque acreditam que o trabalho remoto dificulta a relação entre as pessoas e o desempenho. Por outro lado, ninguém precisa frequentar a firma para conversar com os colegas de trabalho. Para isso, existem ferramentas digitais de comunicação. Fora isso, o cafezinho e as reuniões presenciais não vão melhorar as conexões entre os funcionários. Dá para tomar o café cada um na sua casa e fazer reuniões de forma online.
- Melhora a relação com a cultura da empresa – Há quem diga que o trabalho presencial é fundamental para manter a boa relação com a cultura da empresa.
- Confere organização – Sabemos que trabalhar remotamente torna a vida de qualquer pessoa um caos. Esse é um bom argumento em defesa do trabalho presencial, já que na empresa a única preocupação do funcionário é para com o seu serviço. Enquanto em casa, o trabalho remoto se mistura com os afazeres domésticos, podendo atrapalhar a produtividade, a menos que haja uma boa gestão de tempo.
5 motivos para quem prefere o trabalho remoto
- Flexibilidade e autonomia – Um trabalho remoto permite que os funcionários escolham seus melhores horários, sem precisar enfrentar o trânsito ou o tempo ruim para executar os mesmos serviços que dependem apenas de um computador.
- Mais tempo para a família – Ficar em casa fazendo home office também ajuda a ter mais tempo com a família, ainda mais para quem tem filhos e quer acompanhar o desenvolvimento deles. Se, por um lado, pode atrapalhar, por outro é ótimo para a qualidade de vida deles.
- Maior disposição para projetos pessoais – Trabalhar remotamente é uma ótima maneira de investir em um novo hobby, estudar ou fazer academia, o que justifica muitos não quererem voltar para a empresa. Aquele tempo gasto no trânsito pode ser aplicado em um projeto pessoal até para ganhar uma renda extra, desde que se faça – reiterando – uma boa gestão de tempo.
- Menos tempo perdido em transporte – Já falamos sobre isso, mas não custa reiterar. Sair de casa e pegar um trânsito caótico para executar as mesmas tarefas que você poderia fazer em casa é, no mínimo, perda de tempo. E tempo é dinheiro. Então, se a empresa está preocupada com produtividade e lucros, deveria repensar se todos devem voltar ao serviço presencial ou continuar trabalhando remotamente.
- Menor sensação de controle – Na maioria das vezes, esse é fator fundamental para os funcionários não desejarem voltar para a empresa, já que perderiam a autonomia. Enquanto no home office é possível definir os próprios horários, na empresa todos estão sujeitos a um sistema que controla até a ida ao banheiro. É claro que um trabalho remoto não impede que as empresas invistam em vigilância constante, como rastreamento de toques no teclado – o que reforça o motivo por trás do retorno ao presencial.
Presencial + remoto: o trabalho híbrido é a solução?
Diante das justificativas de um lado e argumentos de outro, a discussão paira sobre um método adotado durante a pandemia: trabalhar remotamente e ir ao escritório de uma a duas vezes na semana. Eis, então, o serviço híbrido, uma vantagem para ambos os lados.
Enquanto os funcionários mantêm a flexibilidade de executar tarefas do cotidiano em casa, os gestores têm a certeza da produtividade deles quando voltam para a empresa para uma reunião ou tarefas mais complicadas.
É claro que o trabalho híbrido vai depender de boas plataformas, interação e processos para manter a cultura corporativa bastante comum no presencial.
Contudo, o formato que os líderes conheceram caiu por terra durante o período pandêmico, forçando as pessoas a mudarem sua forma de viver e trabalhar.
Nesse sentido, vale a pena considerar o híbrido para empresas que ainda estão se desfazendo de suas crenças limitantes em relação ao home office, ou para aqueles que não podem se desligar totalmente do presencial.
Enquanto isso, os gestores que entendem a importância do home office, podem aceitar o trabalho remoto, e deixar o presencial para quem precisa se fazer presente.
No mais, voltar para a empresa ou continuar trabalhando remotamente é uma questão a ser discutida por cada gestor. É possível se basear nos argumentos de quem defende a flexibilização e apostar no híbrido, por exemplo.
Em geral, não sabemos se as empresas vão insistir no corte de salários e demissão até entenderem que os tempos são outros.
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