Como funcionam os chips de cartucho e para que servem?

Como funcionam os chips de cartucho e para que servem?

Tempo de leitura: 6 minutos

As inovações advindas com os chips de cartucho possibilitam aprimorar o funcionamento da sua impressora. De forma geral, os chips podem ser entendidos como circuitos eletrônicos e integrados. Eles permitem comunicações com aparelhos eletrônicos a fim de que determinadas ações sejam tomadas de acordo com cada dispositivo.

Entre os equipamentos com chip, destacam-se, por exemplo:

  • Os toners;
  • Os celulares;
  • Os computadores;
  • As lavadoras de roupas;
  • As televisões;
  • Os fornos micro-ondas.

Pensando nisso, apresentamos, ao longo deste artigo, o funcionamento dos chips de cartucho, bem como um pouco de sua evolução ao longo da história e principais funcionalidades. Boa leitura!

O que são os chips de cartucho?

Na atualidade, é bastante comum encontrarmos chips nos mais diversos produtos que, conforme mencionado, incluem, até mesmo, os toners de impressoras multifuncionais, a laser ou a jato.

Boa parte desses toners é detectada pelas impressoras por meio dos chips eletrônicos.

Isso significa que os chips de cartucho “falam” às impressoras quais são as quantidades disponíveis de tintas, facilitando os processos de impressão e dispondo de alta capacidade de armazenamento de dados.

Como os chips de cartucho surgiram?

A evolução pela qual os chips de cartuchos passaram ocorreu de modo acelerado. Assim, eles ficam melhores, menores (e, também, mais complexos) a cada ano. Não obstante, as suas funções seguem, basicamente, as mesmas.

No que se refere às recargas de toners, a utilização dos chips é de grande utilidade. Eles armazenam as informações recebidas das impressoras. Isto é, as impressoras mandam, os chips obedecem e enviam as mensagens solicitadas para os equipamentos.

Caso um cartucho não apresente rendimento adequado às necessidades do seu cliente, você conseguirá identificar elementos importantes para sanar problemas. Estes incluem, por exemplo, a quantidade de páginas impressas e as porcentagens de cobertura por página.

Os projetos iniciais acerca dos circuitos integrados (chips) foram registrados em 1958. Os chips para cartuchos de toners surgiram no ano de 1992. Antes, quase todos os cartuchos empregavam fusíveis elétricos – já que eram mais baratos e de fácil manuseio.

Ainda existem, atualmente, certos toners que usam fusíveis, tais como Xerox 3117 3124, Samsung SCX 4521 e ML 1619, entre outros.

O TEC 1305, por exemplo, foi um dos pioneiros na utilização de chips, logo seguido pelo Xerox N24.

Além desses modelos, a marca HP adotou o método para a sua Color Laser Jet 1500 (nesse caso, os chips eram encaixados).

Circuitos integrados

O modelo 4500 IC foi o primeiro chip a funcionar via radiofrequência. Ele foi uma das primeiras placas cuja montagem era efetuada sobre as superfícies das placas de circuitos impressos.

Os chips desse tipo são capazes de transmitir sinais via antena para realizar a comunicação com as impressoras.

Além de circuitos integrados e de radiofrequência, outros tipos de chips apresentavam formas que se assemelhavam aos cartões de crédito, sendo inseridos nas máquinas quando novos cartuchos eram instalados, visando reprogramar os contadores nas impressoras.

Como os chips de cartucho funcionam?

Hoje em dia, todavia, os chips dispõem de microprocessadores dedicados para a decisão e as funções relativas aos cálculos dos equipamentos. Há, entretanto, 2 tipos diferentes de circuitos integrados que possuem microprocessadores dedicados.

Um deles é desenvolvido para não conter módulos encriptados (processos responsáveis pelo cálculo das “respostas” às “perguntas que as impressoras fazem). O outro tipo conta com esses módulos de encriptação.

O primeiro tipo de chip é programado para oferecer respostas a todas as perguntas, estando preparado para eventuais atualizações de firmwares com novas demandas ou solicitações diversas. Dessa forma, é possível evitar erros relacionados à falta de uma resposta correta.

Para os chips que apresentam módulos encriptados, as atualizações não representam maiores impactos, à medida que os chips calcularão as respostas corretas, em vez de apenas enviar as respostas pré-programadas.

Vale lembrar que os chips de cartucho podem guardar dados específicos do cartucho (como os respectivos códigos), listando a performance dos cartuchos, além da região mundial. Afinal, alguns fabricantes de impressoras usam, em seus chips, códigos diferentes para diferentes regiões.

Como as informações chegam aos chips de cartucho?

Os equipamentos determinam os níveis dos toners e mandam esses dados para os chips que, por sua vez, enviam essa informação aos equipamentos quando ela é requerida. Dessa forma, as informações chegam aos chips – todo o processo realizado por meio da máquina.

Ao enviar todos os dados aos chips, os equipamentos leem as informações que os chips mandam de volta. Dados como as informações dos cartuchos, região adequada, coberturas em pixels, por exemplo, são alguns deles.

Os chips não são capazes de compreender grandes mudanças. Dessa forma, enquanto houver um contato elétrico de má qualidade com os elementos magnéticos, os equipamentos acusarão que os níveis de toners estão baixos, mesmo após a reparação do problema de mal contato.

Isso se dá porque, após receber a informação da existência de um erro, a única forma de reverter a situação consiste na substituição dos próprios chips.

Tenha em mente que os chips requerem alguns cuidados em produção. Isto porque, ainda que sejam resistentes às descargas eletrostáticas, é possível ocorrer descargas nos tipos de IC.

Para evitar que isso ocorra com você, o mais indicado é não remover os chips de suas embalagens antes de utilizá-los, não os deixar sobre as mesas ou em cima de latas e, sobretudo, não usar ar comprimido ou gerado por aspiradores.

Quais são os cuidados a serem observados em relação à segurança?

Quando estão demasiadamente sujos e com pós químicos espalhados em seu interior, os chips de cartuchos tendem a danificar os leitores de seus códigos. Para impedir isso, é altamente recomendável a higienização correta de seu toner, assim como a de quaisquer outros recursos eletrônicos que sejam ativados e reconhecidos por chips.

Não se esqueça de que os chips não têm a função de interagir com o funcionamento das peças dos cartuchos. Além disso, eles também não liberam os toners. Os chips operam, então, com dados das impressoras e dos toners.

Portanto, a limpeza e manutenção adequada dos chips de cartuchos permite evitar maus contatos em decorrência do pó de toner e a da fuligem que sobra, pela ausência de uma boa limpeza, no interior das impressoras.

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