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Existem vários tipos de papel e para diversas finalidades. Um deles é o chamado papel couchê, que surgiu na França, na segunda metade do século 19. O material conta com uma superfície extremamente lisa, muito utilizada, por exemplo, para ser material de revistas impressas.
O papel couchê é composto por materiais como o carbonato de cálcio, caulim e látex, entre outros diversos produtos. A palavra couchê, do francês, significa “camada”. E, há mais de um século e meio, o mundo todo utiliza esse tipo de papel.
Na prática, é um papel sulfite com uma ou duas camadas a mais de revestimentos, ganhando aquele famoso brilho, que o faz diferente dos outros.
Esse tipo de papel se diferencia dos demais pela alta qualidade e pela nitidez da impressão. Por isso, também, é um material dos mais utilizados para cartazes, cartões de visita, cardápios e os tradicionais pôsteres de futebol nos jornais impressos, por exemplo.
Geralmente, locais especializados comercializam o papel couchê nas gramaturas de 90g a 300g. Os mais comuns são os de 160 a 200g, que são também os mais práticos.
Impressões com o papel couchê
Para fazer qualquer tipo de impressão com o papel couchê, é necessário utilizar uma impressora com tinta a laser, pois as de jato de tinta não conseguem fazer esse serviço. E vale tanto para as impressoras coloridas quanto para as impressoras monocromáticas.
De acordo com especialistas, o papel é acetinado e sua química na superfície impede a absorção da tinta, o que geralmente acaba comprometendo o resultado da impressão. As tintas feitas à base de óleo costumam secar mais rápido e podem ser aplicadas sem problemas ao papel couchê como, por exemplo, as offset.
E, na tinta a laser, o material fica bem mais destacado, na chamada camada superficial, o que deixa a impressão mais destacada e mais visível. Por isso, muitas vezes é tão preferida para imprimir material de alta qualidade.
Geralmente, a qualidade de impressão de uma impressora doméstica deixa a desejar se comparada a uma profissional. Além disso, se você precisar repetir essa impressão muitas vezes, imprimir em casa pode se tornar mais um problema do que uma solução.
Nestas impressoras de jato de tinta, o material pode sair borrado ou até mesmo apagado, comprometendo a qualidade final e dando uma ideia de que o trabalho foi feito de forma amadora, sem profissionalismo e sem o capricho necessário e esperado pelos clientes.
Tipos de tinta
Existem diferentes tipos de tintas e formas de imprimir e, no caso do couchê, ele não utiliza os poros para fixação. Por isso, soluções à base de água não são indicadas para imprimir nesse tipo de papel, já que podem fazer com que o material demore muito ao secar e ainda manche nesse processo.
Os diversos tipos de modelos de impressora com tecnologia jato de tinta utilizam tinta tipo corante ou também a pigmentada. Elas são feitas à base de água e possuem outros componentes na fórmula para a produção. O papel couchê, que pode ser fosco ou com brilho e, por isso, sua superfície é mais impermeável, dificulta a passagem da tinta e deixa a impressão borrada.
Muitas gráficas conseguem imprimir no papel couchê porque utilizam impressoras offset de grande porte, capazes de realizar o processo e ainda usam tintas especiais. As gráficas normalmente utilizam tintas à base de solvente, sendo mais nocivas à saúde, necessitando de uma proteção.
Portanto, para usufruir da qualidade que o papel couchê pode oferecer, indicamos que você procure uma gráfica com uma impressora especializada.
Muitos jornais diários, por exemplo, utilizam no dia a dia o conhecido papel-jornal, mas quando vão publicar algum caderno especial, voltado para o lado comercial da empresa, costuma utilizar o papel couchê, justamente por causa do destaque e da maior qualidade, chamando a atenção dos leitores, dos clientes e de potenciais futuros clientes para a empresa.
Assim, também é o tipo de papel mais utilizado pela maioria das gráficas. Na hora de imprimir um livro, por exemplo, muitas optam pelo sulfite nas páginas internas, mas preferem o papel couchê para a capa e contra-capa, justamente por conta da melhor qualidade e por ter um maior destaque na impressão.
Tipos de papel couchê
O papel couchê pode ser feito no tipo L1 (quando a camada extra, com brilho, é feita de um lado do papel) e no tipo L2, quando essa camada extra e diferenciada é feita nos dois lados do papel.
Além disso, o papel couchê é dividido em dois tipos: o papel couchê brilho e o papel couchê fosco. O com brilho reflete melhor a luz e, por isso, é menos indicado para leitura de grandes textos, por exemplo. Mas serve principalmente para folders e artes que buscam chamar a atenção pelas imagens.
O papel couchê fosco, ao contrário, absorve muito mais a luz do que o brilho, sendo mais indicado para leitura e também para materiais mais finos, com mais elegância.
O papel couché fosco, de acordo com os especialistas, é considerado ótimo para cartões de visita, folders e calendários, por exemplo. Enquanto isso, o papel couché com brilho se adéqua melhor às imagens que precisam de brilho acetinado: catálogos, convites ou cartões de agradecimento são alguns bons exemplos.
Geralmente, esse tipo de papel é comercializado nos tamanhos A3 e A4, o mesmo já utilizado pelo papel sulfite. Mas, como já foi dito, com uma qualidade muito maior e também com mais espessura, por conta das camadas que recebe a mais.
Muitas pessoas confundem o papel couchê com o papel fotográfico, porém, o couchê precisa de mais tempo para secar, deixando assim o material final com muito mais qualidade. E a finalidade de um geralmente é diferente da utilizada pelo outro, por isso, se diferem bastante.
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