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A escolha do papel é muito importante no resultado de seu processo gráfico. Afinal, há uma variedade de tipos que podem atender uma série de finalidades. Por isso, o uso do papel offset gera uma série de dúvidas para quem está iniciando nesta área. Há uma série de questões da produção gráfica que devem ser levadas em consideração no momento da escolha.
O objetivo sempre deve ser mostrar o máximo de criatividade e personalidade no resultado, escolhendo o papel perfeito para esta finalidade. Caso a escolha do papel não seja correta, é possível que a identidade do produto se perca, dando outros traços na fonte ou na tinta. O acabamento é um dos fatores primordiais para a sua impressão com papel offset.
O que é papel offset?
Apesar de ser extremamente parecido com a folha sulfite, o papel offset conta com características e técnicas diferentes. Ele é mais macroporoso, o que facilita ainda mais a absorção das tintas. Dessa forma, a impressão fica com um aspecto mais preenchido, podendo ser mais colorida ou mais sem vida, de acordo com os tons escolhidos pelo autor.
No entanto, também é possível utilizar este tipo de papel para elaborar escritos ou criar uma lista de anotações.
Por custar menos do que o papel couchê, esta folha também é extremamente valorizada e traz um excelente custo-benefício. É possível ver a sua utilização em folhetos, cartazes, pastas e papelaria interna, bem como na produção de itens como blocos, cartas e envelopes.
O papel offset é considerado extremamente simples, sendo comparado até com o papel jornal neste quesito. A aplicação pode ser feita tanto em impressora a laser como a jato.
Utilizando-se de uma gramatura mais alta, é possível confundir o resultado com o de uma cartolina. Mas optando por algo mais leve, o resultado é facilmente confundido com o papel sulfite.
Produção do papel offset
Produzido com base em polpa química branqueada, o papel offset se desenvolve através de uma resistência extremamente alta. A partir do amido, é possível realizar a colagem que se destaca durante a produção deste tipo de papel. Por isso, é importante destacar que o processo de impressão offset, que conta com este mesmo nome, utiliza água e acaba não combinando com a textura do papel.
Ficam claras as diferenças para a produção do papel sulfite, por exemplo. O processo de fabricação dele é feito com base na celulose, mas que precisam ser minerais ou branqueadas. O acabamento se torna o mais liso possível, com uma atenção especial para o aspecto de porosidade. Dessa forma, ele absorve a escrita e a tinta da impressão com grande facilidade.
Mas o papel offset ainda fica atrás do sulfite por conta de um fator importantíssimo: o preço. Isso faz com que o sulfite continue sendo o mais popular entre todos os públicos, principalmente quando se trata da folha A4. A boa aderência do material faz com que ele seja considerado excelente na análise de custo-benefício.
Outras características do produto
Normalmente produzido e vendido em uma escala maior, é normal encontrar o papel offset disponível em dois tipos: folhas comuns ou em bobinas. Dentro destes cenários, há medidas mais comuns. Entre elas, podemos destacar 87cm x 114cm, 66cm x 96cm e 76cm x 112cm.
O fato de ser um papel macroporoso o define como o mais indicado para materiais que precisam absorver mais tinta. Mas, neste quesito, vale lembrar que a eficiência é muito maior do que a do sulfite, por exemplo.
Funcionando como uma esponja, este papel absorve toda a coloração da tinta e faz com que a impressão tenha uma aparência muito mais firme, intensa e com a diferença da tonalidade de cores muito mais clara.
Utilização do papel offset
Por ser branco e fosco dos dois lados, esse tipo de papel é extremamente confundido com outros no mercado.
No entanto, é fundamental destacar que a sua resistência contra a umidade pode gerar resultados completamente diferentes, principalmente por ele não contar com revestimentos. Trata-se de um grande investimento em alguns casos, já que é uma das opções mais baratas.
Entre as principais finalidades, podemos destacar que a folha é perfeita para elaboração de agendas, cartas, envelopes, blocos, cartazes, selos, folhetos e miolos de livros. Também é normalmente encontrado na produção de papéis timbrados e outros documentos que precisam receber textos, sendo ou não registrados em cartório na sequência.
Nas gráficas, é possível produzir panfletos e folders qualificados com esse tipo de folha.
Importância da gramatura
Muitas pessoas não levam este detalhe em consideração, mas a gramatura do papel é fundamental para a elaboração de documentos altamente qualificados.
É preciso analisar bem as medidas de acordo com a finalidade do seu trabalho para que o material gráfico não seja prejudicado. São muitas as opções que podem ser apresentadas, mas as mais comuns giram em torno de 90 a 300 gramas.
Normalmente, o papel offset conta com folhas de gramatura entre 56 a 240 g/m². Esta razão está totalmente ligada à densidade, espessura e peso do papel. Por isso, é possível avaliar a medida por meio de gramas por metro quadrado.
Por exemplo, no caso do offset, o papel pode ter de 56 a 240 gramas por metro quadrado de folha. Dessa forma, você pode definir qual a melhor medida para o seu trabalho gráfico.
Com uma avaliação correta antes da impressão, é possível contar com resultados impecáveis em seu trabalho gráfico. Principalmente se você optar por uma impressão que exige preenchimento em frente e verso, por exemplo.
É preciso escolher uma folha mais grossa para que o resultado permaneça impecável. Se você escolher um papel offset mais fino do que 115 gramas, você corre o risco de ver a tinta dos dois lados da folha se sobrepondo. Quanto mais escura a impressão, maior deve ser a preocupação com a grossura.
Por isso, é fundamental consultar uma gráfica com antecedência, verificando todo o portfólio e as possibilidades de imprimir um excelente trabalho. A lista de gramaturas vai te ajudar a encontrar a melhor opção do papel offset. Caso o trabalho realmente exija muita grossura, é possível que você acabe optando por outro tipo de papel.