Hot stamping: tudo o que você sempre quis saber sobre a técnica!

Hot stamping: tudo o que você sempre quis saber sobre a técnica!

Tempo de leitura: 6 minutos

Uma nova técnica começa a chegar ao mercado de impressão, desta vez destinada a dar destaque e requinte a marcas, frases ou expressões que você deseja tornar mais fáceis de marcar na memória de clientes ou público atingido. A novidade chama-se hot stamping.

Também chamado de hot stamp, já em forma simplificada, essa nova tendência ganha rapidamente o mercado de marketing e publicidade por oferecer nova alternativa para destacar marcas e palavras especiais em um texto.

O novo hot stamping ressuscitou o velho

Apesar de ser produto novo e ganhar rapidamente o mercado do marketing, o processo de hot stamping, na verdade, baseia-se na velha tecnologia do clichê, que até agora poderia ser considerado como ultrapassado na indústria gráfica, de forma especial após o surgimento de processos gráficos trazidos pela revolução que representou a informática na vida moderna.

Nestes antigos processos à base do clichê, os velhos e já superados filmes de máquinas fotográficas eram repassados para chapas de alumínio ou zinco, seja na antiga tipografia ou na reprodução de fotos, através de chapa gravada.

O processo ressurge agora dentro dos mesmos princípios, mas, claro, com nova roupagem e conferindo destaque a marcas que se pretenda divulgar com maior clareza e força de memorização.

Para personalizar marcas e produtos

Ou seja, interessa a toda a indústria do marketing, assim como a fabricantes que tenham produtos importantes a mostrar ao consumidor. Por isso, o hot stamping trabalha com maior requinte em áreas onde antes também operava o velho clichê, porém com menor desenvoltura e qualidade.

Esta palavra – requinte –, ao lado da necessidade de dar maior destaque a expressões e marcas num mundo altamente disputado como o atual, é que oferece à técnica do hot stamping novo e importante campo de atuação.

Embora técnica de impressão, o hot stamping pode e também está sendo largamente empregado na decoração, codificação ou marcação de produtos e, de forma especial, na personalização de marcas e produtos.

Nova técnica a favor da publicidade

A palavra ou marca que se pretende transferir para alguma superfície pode ser impressa facilmente sobre objetos ou substratos tão diferentes como o papel, plástico, tecido, metais envernizados, madeira ou até mesmo o couro.

Ou seja, trata-se de técnica de grande utilidade no mundo do marketing e da publicidade, pela variedade de opções que pode oferecer aos profissionais que necessitam criar alternativas mais fáceis de comunicação com o público consumidor, cada vez mais bombardeado pela publicidade em suas diferentes formas.

É claro que essa impressão se dá por algum processo industrial e, por isso, o hot stamping já ganhou máquinas especiais que, na prática, ressuscitaram o velho clichê.

Utilizado já por grandes marcas

Essa máquina que faz a aplicação hot stamping em tecidos, metais, couro ou o simples papel já está no mercado e dá à impressão um toque metalizado, remetendo àquele requinte de que falamos anteriormente.

Por isso, esse processo já está sendo utilizado por grandes e conhecidas marcas, como no setor de automóveis ou grandes produtos de consumo de massa, ou até mesmo para a elaboração de capas de livros ou simples trabalhos acadêmicos.

No caso de capas de livros ou destaque em trabalhos acadêmicos, a impressão metalizada do hot stamping ganha de impressos comuns por permitir o destaque em relevo, o que melhora sua visualização e qualidade.

Impressão em relevo oferece opções

Ou seja, você que está à procura de uma impressão que dê ao seu produto – ou à marca a ser destacada – maior visualização e brilho que merece e precisa, pronto, você já encontrou o que buscava.

O hot stamping é o processo que, no momento, permite a obtenção desse destaque, de forma simples e com a qualidade desejada. Sejam rótulos ou embalagens de produtos tão díspares como eletrodomésticos, brinquedos, automóveis ou até mesmo na sofisticação das embalagens de cosméticos.

Como o processo também permite a impressão com relevo, ganha destaque também a impressão de codificação e até mesmo de lacres para malotes.

Nova tecnologia ressuscitou o clichê

O sistema funciona com as aplicações a quente, em que uma espécie de fita é prensada em elevada temperatura, transferindo ao produto ou base que recebe a impressão o efeito metalizado que, além do destaque, também servirá bastante como efeito decorativo.

O mais interessante no processo hot stamping é que não há a utilização de tinta. É isso mesmo. A impressão, ao contrário de tudo o que já conhecemos nesta área, não utiliza-se de nenhum tipo de tinta.

Aqui está a novidade e a revolução tecnológica, mesmo baseando-se no princípio do velho e já aposentado clichê, que há umas três décadas ainda habitava soberano nas principais redações de jornais e revistas e suas indústrias gráficas.

Um processo gráfico em que não há tinta

Como não há tinta, a impressão da gravura, marca ou expressão a ser transferida para a superfície a ser gravada ocorre pela alta pressão desenvolvida pela máquina sobre uma folha ou espécie de fita metalizada, que vem revestida com uma camada fina metálica.

É esta fita metalizada que será transferida à nova base, seja um produto em couro, em tecido, plastificado ou o papel, apenas que este precisará ser de superfície mais dura, ou seja, não pode ser uma folha simples de papel. Por exemplo, a capa de um livro ou do seu trabalho acadêmico.

Máquinas de hot stamping já no mercado

A pressão feita pela máquina é muito forte e em elevada temperatura. A força e a temperatura é que criam as condições para a transferência da palavra ou expressão a ser destacada.

Com o desprendimento da fita, seu material é transferido para a nova base, fazendo a impressão da marca ou da frase – pode ser um endereço ou um slogan publicitário, por exemplo.

Já existem no mercado algumas marcas de destaque nacional e internacional fabricando a nova máquina de hot stamping. Portanto, você não terá muitas dificuldades para localizar-se na nova invenção do mercado publicitário e de impressão que, na verdade, foi buscar solução num passado recente da indústria gráfica – o já aposentado clichê.

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